Resenha: Talvez Um Dia - Colleen Hoover


Talvez Um Dia

Autora: Colleen Hoover
Editora: Galera Record
Título Original: Maybe Someday
Gênero: Romance / Jovem Adulto / Literatura Estrangeira
Páginas: 368
Ano: 2016
Sinopse: Sydney acabou de completar 22 anos e já fez algo inédito em sua vida: socou a cara da ex- melhor amiga. Até hoje, ela não podia reclamar da vida. Um namorado atencioso, uma melhor amiga com quem dividia o apartamento... Tudo bem, até Sydney descobrir que as duas pessoas em quem mais confiava se pegavam quando ela não estava por perto. Até que foi um soco merecido. Sydney encontra abrigo na casa de Ridge. Um músico cujo talento ela vinha admirando há um tempo. Juntos, os dois descobrem um entrosamento fora do comum para compor e uma atração que só cresce com o tempo. O problema é que Ridge tem uma namorada, e a última coisa que Sydney precisa agora é se transformar numa traidora.



Sydney é uma estudante de música e divide um apartamento com sua melhor amiga, Tori, e namora com Hunter há dois anos. 
Todas as noites enquanto estuda na varanda, Sydney escuta seu vizinho tocar violão e, como uma amante de música, criou facilmente em sua cabeça letras para as melodias que ele compunha.
Entrementes, sua vida muda completamente no dia de seu aniversário de 22 anos, quando descobre que seu namorado a traiu com sua melhor amiga. Depois de dar alguns socos nos dois, ela se vê sozinha, sem casa, sem namorado, sem sua melhor amiga, puxando sua mala debaixo de uma tempestuosa chuva. Nada mal para o dia do seu aniversário.
Porém, para sua surpresa seu vizinho, Rigde, lhe oferece moradia em seu apartamento - onde mora mais duas pessoas -, para ela ficar o tempo que precisar, ela só precisa em troca desse favor ajudá-lo a escrever as letras de suas músicas, já que ele está enfrentando um bloqueio para compor.

Algumas vezes na vida a gente precisa de dias ruins para manter os bons em perspectiva.

Sydney e Rigde começam a compor as músicas e o que vai surgindo entre os dois é um uma amizade linda e inocente. Eles se aproximam de uma forma tão pura e intima, que é impossível mandar no coração. Com a proximidade diária entre eles, os sentimentos vão crescendo, mas ambos lutam para controlar o que estão sentindo, pois Rigde tem uma namorada e, a última coisa que Sydney quer é se tornar uma Tori.

É fácil lutar contra o desejo. Principalmente quando a única arma que o desejo tem é a atração. Não é fácil vencer uma guerra travada contra o coração.

O livro é narrado em primeira pessoa, intercalando entre Sydney e Rigde, o que nos deixa acompanhar melhor o que cada um dos personagens estão sentindo -  deixando tudo mais profundo. CoHo tem uma escrita bem elaborada, envolvente e com um toque de humor, que deixa a narrativa mais leve e viciante, você não consegue parar de ler. Como sempre, ela consegue com maestria criar personagens marcantes, únicos e humanos, que nos cativam do começo ao fim da narrativa.
Rigde e Sydney são personagens tão intensos, que eu me apaixonei pelos dois desde o princípio. A amizade entre os dois vai te encantando a cada virada de página e você vai acompanhando o crescimento dos sentimentos entre os dois e a luta interna que acontece dentro de ambos para evitar os setimentos. A relação entre os dois é linda, sensível e ao mesmo tempo tão complicada, que te deixa angustiada junto com os personagens. O que mais gosto nos livros da CoHo, é essa capacidade de criar romances tão intensos e improváveis, que quebram tabus, preconceitos e que mostra que o amor não escolhe entre o certo e errado.
Como é que duas pessoas ótimas e cheias de boas intenções podem acabar tendo sentimentos despertados por tanta bondade, mas que na verdade são tão ruins? 

O diferencial desse livro são as músicas e como elas se encaixaram perfeitamente no contexto do livro. A CoHo fez uma parceria com o músico Griffin Peterson, e criou uma playlist exclusiva para Talvez Um Dia. Quem me conhece sabe que eu amo ler escutando música, então eu achei incrível o livro ter uma playlist própria. As músicas são apaixonantes e deram total sentido ao enredo do livro, deixando-o mais intenso. (O que foi a última cena e a última música?! Meu Deus, foi a cena mais linda e tocante, chorei horrores hahaha) 
Eu me senti fazendo parte daquilo tudo, acompanhando de perto a criação das letras e os sentimentos que elas transbordavam e senti uma montanha-russa de sentimentos, ri, chorei e levei comigo lições lindas. 
Lutei muito, porque não queria que isso acontecesse. Mas, mesmo com a luta finalmente chegando ao fim, não sei se estou ganhando ou perdendo. Nem sei para qual dos lados eu estava torcendo e muito menos em que lado estou.
Talvez Um Dia é um livro que mostra que não se escolhe a quem amar ou deixar de amar. As coisas são bem mais profundas do que isso. É algo que vem do coração, que vai muito mais além de um lance corpo a corpo. É sensível, verdadeiro e ao mesmo tempo avassalador e incontrolável. CoHo não decepciona, ela tem esse dom maravilhoso de criar romances que te fazem ver a vida de um modo completamente inovador e diferente.


Resenha: "Sushi", Marian Keyes


Sushi

Autora: Marian Keyes
Editora: Bertrand Brasil
Título Original: Sushi for Beginners
Gênero: Chick-lit / Romance Irlandês
Páginas: 574
Ano: 2000
Sinopse: "Sushi" é um livro sobre a busca da felicidade. E ensina que, quando você deixa as coisas ferverem sob a superfície por tempo demais, cedo ou tarde elas acabam transbordando. Perspicaz, engraçado e humano, este romance de Marian Keyes consolida sua posição como a mais popular jovem autora da Grã- Bretanha. Lisa Edwards, a durona e sofisticada editora de revistas, acha que sua vida acabou, quando descobre que seu novo emprego "fabuloso" não passa de uma ordem de deportação para a Irlanda, com a missão de lançar a revista Garota. Ashling Kennedy, a editora assistente da Garota, também tem seus problemas. É a Rainha da Ansiedade, e não é de hoje que sente que algo não está cem por cento na sua vida. E não só porque o que lhe sobra são bolsas, falta em cintura e namorado - mas porque, no fundo, no fundo, falta algo mais, como aquele pontinho minúsculo que fica na tela quando a gente desliga a TV à noite. Conhecida como "Princesa", a vida sempre deu a Clodagh tudo que queria (e por que haveria de ser diferente, quando se é a garota mais bonita da turma?). Ao lado de seu príncipe e dois filhinhos encantadores, ela vive um conto de fadas doméstico em seu castelo. Mas então, por que será que nos últimos tempos anda sentindo vontade - e não pela primeira vez - de beijar um sapo? (Abrindo o jogo: de dormir com um sapo). Mais um sucesso de Marian Keyes, que vem divertindo milhares de leitores no mundo todo.


Lisa Edwards é uma mulher completamente sofisticada e ambiciosa, é editora na revista Femme em Lodres e está certa que irá conseguir o cargo de redatora-chefe e ser transferida para Nova York. Porém, ao invés de seu cargo dos sonhos em Nova York, ela recebe a infeliz notícia de que foi transferida para Dublin onde irá encarar o maior desafio da sua vida: começar uma revista  do zero, a Garota. Completamente frustrada e mal-humorada, Lisa embarca deixando o seu maior sonho para trás. Entretanto, ao chegar lá, ela se depara com Jack Devine, o diretor da revista Garota, e também um cara beeem atraente. Aparentemente, parece que as coisas vão ficar boas. 

Lisa percorria o caminho sombrio de sua vida como uma sonâmbula. Embora uma sonâmbula bem-vestida e prepotente.

Ashling Kennedy, é uma pisciana sonhadora, sensível, perfeccionista  e absurdamente ansiosa. Acabou de passar na entrevista e conseguiu o cargo de assistente da sofisticada Lisa Edwards na  revista Garota. Esse emprego novo chegou na hora certa, cansada de sua vida solitária, Ashling decidiu mudar e viver novas experiências e, até quem sabe, abrir seu coração para o humorista Marcus Valentine. As coisas estavam mudando, finalmente conseguiu seu emprego dos sonhos, tirando o fato que seu chefe Jack Devine a apelidou de Senhorita-Quebra-Galho - graças a sua mania de organização - as coisas não poderiam ficar mais perfeitas. 

Tudo o que Ashling sabia era que quase nunca se sentia completa. Mesmo nos seus momentos de maior realização, algo permanecia eternamente ausente, lá no mais íntimo do seu ser. Como aquele pontinho semelhante a um orifício que fica no negro da tela quando a televisão é desligada a noite.

Clodagh Kelly tem a vida que toda mulher sonha ter: casada com um príncipe lindo, dedicado e apaixonado, com uma casa situada no melhor bairro da cidade e tem dois filhos adoráveis. Mas, nada disso lhe satisfaz. Nos últimos tempos ela se vê entediada de ficar em casa sem fazer absolutamente nada e absurdamente cansada de cuidar da bagunça que seus dois filhos fazem o dia todo. Clodagh vem sentindo uma vontade incontrolável de viver uma história as escondidas com um sapo. 


No começo não se dera conta, limitando-se a supor que se tratasse de um episódio isolado. Seguido por outro episódio isolado. E mais outro. Mas em que momento um conjunto de episódios isolados deixa ser um conjunto de episódios isolados para se transformar numa série?

O romance gira em torno de três personagens: a editora Lisa, sua assistente Ashling e a dona de casa Clodagh, que é amiga de infância da Ashling. Três mulheres diferentes, mas com uma coisa em comum: a busca pela felicidade. 
Narrado em terceira pessoa, o livro é bem cômico e detalhado. Eu sou suspeita para falar da Marian Keyes, pois sou fã de carteirinha, mas não tem como negar, ela escreve super bem e sempre consegue nos levar para dentro de suas histórias.
Lisa é uma mulher independente e toda segura de si. No trabalho não deixa nada e nem ninguém impedi-lá de alcançar os seus objetivos. Consequentemente, é uma completa megera com os seus funcionários. Focou tanto em sua carreira, que abriu mão de seu casamento, mas aos poucos foi se dando conta do que perdeu. Lisa foi uma personagem que me ganhou aos poucos. Mesmo com seu gênero forte, o amadurecimento dela é visível no decorrer da narrativa. Com as mudanças em todas as áreas de sua vida, depois de muitos altos e baixos, ela passa por uma autorreflexão interior e acaba indo atrás do que realmente a faz feliz. Gostei muito de acompanhar o seu crescimento na estória.
   
Ela conseguiu rir por entre as lágrimas, mas sua garganta doía como se estivesse entalada com um pedregulho.
Já Ashling, sem duvida, foi a minha personagem preferida. Ela é engraçada, meio insegura, a rainha da ansiedade e bem organizada - chega até ser um tanto obcecada com organização - tanto que foi apelidada no trabalho como a "Senhorita-Quebra-Galho". Passou por muitos problemas na infância e no decorrer da sua vida, por isso que se fechou para qualquer tipo de sentimento. Porém,  ela está cansada da solidão, daria tudo para ter uma vida parecida com a da sua amiga, Clodagh, com um marido e crianças perfeitas. E ela está disposta a se apaixonar e encontrar o amor. E ela se apaixona, se envolve profundamente, mas também tem suas amargas decepções. O que gostei bastante foram os seus diálogos com o personagem Jack Devine, são super divertido, torci bastante pelo relacionamento dos dois.

Sobre uma pequena mesa, ele dispusera os pauzinhos, o molho se soja, o gengibre e os demais apetrechos e ingredientes, e então, com um capricho exasperante, pôs-se a preparar os rolinhos de arroz para Ashling.- Não é nada exótico demais - assegurou ele. - É sushi para...- ... iniciantes, já sei. - Ela se sentiu profundamente comovida, de uma maneira que teria sido impossível seis meses antes, quando sua alma estava com defeito.
Por outro lado, Clodagh foi a personagem que eu menos gostei. Ela é mesquinha, egoísta, invejosa e não faz absolutamente nada para mudar a sua vida. Não tem amor pelos filhos, não valoriza o marido e se faz de vítima e coitadinha o enredo todo. Sua amizade com Ashling é cheia de segredos e ela tem inveja da amiga por querer uma vida bem-sucedida igual a dela, o que gera uma trama bem interessante entre as duas. Ela magoa todos à sua volta e não pensa duas vezes quando o assunto é satisfazer a si mesma. Ao contrário das outras personagens, ela é a única que não consegue mudar e permanece na mesma vida estagnada de sempre. Mas, os seu atos geram consequências que acabam gerando resultados irreversíveis. Clodagh foi a narrativa mais chata e entediante da estória, tinha vezes que tinha vontade de pular as partes dela. Porém, ao desenrolar do enredo e a forma que as estórias das personagens se cruzaram, valeu cada página. Eu amei desfecho dela, tudo que vai volta, minha cara Clodagh.

- As revelações são como os ônibus, não são? - Perguntou, maravilhada. - Não passa nenhum durante horas e, de repente, passam três de uma vez.

Marian Keyes sempre me surpreende e nesse livro não foi diferente. Sushi conseguiu me fazer dar umas boas gargalhadas e me fez sentir cativada pelas personagens fortes e humanas apresentadas. Uma trama divertida e bem desenvolvida sobre mulheres que representam super bem o conceito da mulher contemporânea. Marian conseguiu detalhar minuciosamente vários estereótipos femininos com leveza e com seu toque único e tão característico de humor.
Para quem gosta de personagens divertidos e sombrios ao mesmo tempo e com uma leitura leve, mesmo abordando temas como depressão, com certeza vai amar Sushi - que se tornou um dos meus chick-lit favoritos.




Resenha: "O Lado Feio do Amor", Colleen Hoover


O Lado Feio do Amor

Autora: Colleen Hoover
Editora: Galera Record
Título Original: Ugly Love
Gênero: Romance / Literatura Estrangeira
Páginas: 336
Ano: 2015
Sinopse: Quando Tate Collins se muda para o apartamento de seu irmão, Corbin, a fim de se dedicar ao mestrado em enfermagem, não imaginava conhecer o lado feio do amor. Um relacionamento onde companheirismo e cumplicidade não são prioridades. E o sexo parece ser o único objetivo. Mas Miles Archer, piloto de avião, vizinho e melhor amigo de Corbin, sabe ser persuasivo... apesar da armadura emocional que usa para esconder um passado de dor. O que Miles e Tate sentem não é amor à primeira vista, mas uma atração incontrolável. Em pouco tempo não conseguem mais resistir e se entregam ao desejo. O rapaz impõe duas regras: sem perguntas sobre o passado e sem esperanças para o futuro. Será um relacionamento casual. Eles têm a sintonia perfeita. Tate prometeu não se apaixonar. Mas vai descobrir que nenhuma regra é capaz de controlar o amor e o desejo.


Tate Collins decide se mudar para o apartamento de seu irmão, Corbin, para se dedicar ao novo trabalho e ao mestrado de enfermagem. Assim que chega ao prédio, ela conhece de uma forma não muito agradável o vizinho e amigo do seu irmão, Miles Archer - um cara totalmente misterioso e difícil de decifrar e absurdamente lindo.  
Por outro lado, Miles Archer é um piloto de avião, que após viver o lado feio do amor, tornou-se um cara fechado, vivendo apenas para o trabalho e excluindo definitivamente o amor na sua vida - há seis anos ele não se relaciona com nenhuma mulher. Todavia, quando Miles conhece Tate a atração que ambos sentem um pelo outro é tão forte, que acaba sendo inevitável resistir.

Ele está em todo lugar. Todas as coisas são Miles. É assim quando alguém se sente atraído por uma pessoa. Ela não está em lugar algum e, de repente, está por todo canto, quer você queira ou não.

Assim que ele aparece, perco a guerra. A guerra que eu nem sabia que estava lutando. Não acontece sempre, mas, quando realmente acho um cara atraente, prefiro que seja alguém com quem eu quero me envolver. Miles não é essa pessoa [...] Mas é difícil não perceber a presença dele quando esta se torna tudo.  

Tate e Miles acabam se encontrando praticamente todos os dias no apartamento e frequentando os mesmos ambientes e, ambos, começam a sentir uma grande tensão sexual. Consequentemente, um acordo se firma entre eles: sexo sem qualquer tipo de compromisso.Porém, Miles estabelece duas regras: nunca perguntar sobre o passado dele e não esperar por um futuro com ele. Tate não gosta muito do acordo, mas ela se vê tão envolvida nesse relacionamento com Miles, que caba aceitando. 

Só queria saber do que é que ele tem medo, porque eu sei bem do que é que eu tenho medo. Tenho medo de como isso vai terminar.

Tate e Miles começam a transar sem compromisso e de início é as mil maravilhas, mas as coisas começam a se complicar. O grande problema é que Miles é absurdamente instável. E ao mesmo tempo que parece sentir alguma coisa por ela, também é inteiramente indiferente. Tate acaba percebendo que não é do tipo que fica confortável com sexo casual. Logo, a cada encontro sexual sentimentos profundos irrompem entre eles. De modo consequente, esses sentimentos geram grandes transtornos ao acordo entre ambos.


Tentei pra caramba. Mas, no segundo em que ela abriu os olhos e olhou para mim, eu soube de uma coisa: ou ela seria a minha morte... ou a pessoa que finalmente me faria ressuscitar.

Posso dizer de cara que essa foi a melhor leitura do ano até o momento. Colleen Hoover tem um jeito único e apaixonante de escrever, totalmente cheio de intensidade e com um toque brilhante de poesia. O livro é narrado em primeira pessoa e intercalado entre o presente, que é narrado pela Tate, e passado, narrado por Miles. No passado temos a visão de um Miles mais jovem e, a cada capítulo dele, descobrimos os motivos que o levaram a não querer amar mais ninguém novamente.
O fato de Miles ser tão fechado e profundamente quebrado por dentro, só me fez ficar mais curiosa para saber o trauma que o fez passar pelo lado feio do amor.
Tate e Miles tem um relacionamento tão arrebatador e conturbado e ao mesmo tempo tão afável e encantador, que eu simplesmente me emocionei e me apaixonei com cada pedacinho desses dois. O relacionamento deles é daqueles que não é só uma faísca, é uma chama completa - com toda certeza, entraram para a lista dos meus casais literários favoritos.

- O amor nem sempre é bonito, Tate. Às vezes você passa o tempo inteiro desejando que um dia ele mude. Que melhore. E aí, antes que perceba, você já voltou para a estaca zero e perdeu o seu coração em algum lugar no meio do caminho.

Cada detalhe que a Colleen Hoover inseriu na história, nos faz compreender os medos e receios de Miles e sentir a obstinação de Tate pra conseguir, de alguma forma, mostrar para Miles que ainda existe um lado belo do amor. Em vários momentos eu me vi tão envolvida, que tinha hora que eu estava rindo e um momento depois estava quase chorando. Essa é a magia de ler uma narrativa escrita por Colleen Hoover, ela tem esse dom de exalar sentimentos por meio das página, todos os momentos te prendem, inclusive as cenas hot, que nesse livro tem bastante, porém sem ser vulgar, mas sim, intenso - cheios de conflitos emocionais. 

Nós dois estamos ofegando entre as lágrimas. É intenso. É de partir o coração. É arrasador. É feio. É o fim.

A história não tem muitos personagens secundários, mas tem um personagem que ganhou meu coração, que é o Sr. Cap, que é um senhorzinho que é o capitão do elevador - quando vocês lerem vão saber o por quê. Ele foi um grande conselheiro, amigo e dono das melhores frases, não poderia terminar a resenha sem citar esse personagem tão adorável.
Enfim, no final do livro, finalmente descobrimos os motivos que levaram o Miles a se fechar para o amor. E é tão doloroso e tocante, que nos faz refletir e entender os seus reais motivos.
"O Lado Feio do Amor"  trata de forma bem humana como reagimos a um trauma e como superamos os obstáculos para sair dele. Entre a dor, tristeza e a culpa, o perdão foi literalmente libertador nessa história.
O livro é um romance arrasador, que vai fazer você viver emoções do começo ao fim. Com certeza, esse livro irá aflorar em você os mais profundos sentimentos.
Termino a resenha com um (de muuuuitos) quotes maravilhosos que esse livro tem:

A dor sempre vai estar presente.
O medo também.
Mas a dor e o medo não são mais minha vida. São apenas momentos.
Momentos que são constantemente ofuscados a cada minuto que passo com Tate.[...] Tudo isso vale a pena. São os momentos bonitos como esse que fazem valer a pena o amor feio. 


Classificação: 





Resenha: "Agora e Para Sempre, Lara Jean" - Jenny Han


Agora e Para Sempre, Lara Jean


Autora: Jenny Han
Editora: Intríseca
Título Original: Always and Forever, Lara Jean
Gênero: Romance / Literatura Estrangeira
Páginas: 304
Ano: 2017
Sinopse: Em Para todos os garotos que já amei, as cartas mais secretas de Lara Jean — aquelas em que se declara às suas paixonites platônicas para conseguir superá-las — foram enviadas aos destinatários sem explicação, e em P.S.: Ainda amo você Lara Jean descobriu os altos e baixos de estar em um relacionamento que não é de faz de conta.
Na surpreendente e emocionante conclusão da série, o último ano de Lara Jean no colégio não podia estar melhor: ela está apaixonadíssima pelo namorado, Peter; seu pai vai se casar em breve com a vizinha, a sra. Rothschild; e sua irmã mais velha, Margot, vai passar o verão em casa. Mas, por mais que esteja se divertindo muito — organizando o casamento do pai e fazendo planos para os passeios de turma e para o baile de formatura —, Lara Jean não pode ignorar as grandes decisões que precisa tomar, e a principal delas envolve a universidade na qual vai estudar. A menina viu Margot passar pelos mesmos questionamentos, e agora é ela quem precisa decidir se vai deixar sua família — e, quem sabe, o amor de sua vida — para trás.
Quando o coração e a razão apontam para direções diferentes, qual deles se deve ouvir?


Primeira resenha do ano aqui do blog! É, eu sei... Eu tomei chá de sumiço por esses meses, desculpa leitores! Mas estou de volta, uhuuuul <3 
E para a primeira resenha do ano, trago "Agora e Para Sempre, Lara Jean", a conclusão  da história fofa e divertida da nossa adorável Lara Jean, que se iniciou em "Para Todos os Garotos que Já Amei".

O ano escolar está quase acabando e Lara Jean está prestes a se formar. E junto com a formatura chega aquele temeroso momento: receber as respostas das universidades. 
O maior sonho de Lara Jean é entrar para a UVA - uma das universidades mais concorridas no estado da Virgínia -, pois entrando lá, todos os seus planos poderão acontecer perfeitamente. Lara Jean estará próxima de sua casa e da sua querida família e ela e Peter poderão se ver todos os dias. Tem coisa melhor?
Porém, algo algo acontece. Lara Jean recebe uma notícia maravilhosa e ao mesmo tempo assustadora, que pode mudar totalmente os seus planos. E ela não sabe ao certo o que fazer. Será que Lara Jean está pronta para aceitar uma mudança tão drástica?


Dou uma espiada nele. É assim que acontece? Você se apaixona e nada mais parece assustador, e a vida é apenas uma grande possibilidade?

Diferente dos seus drama com as respostas das universidades, seu relacionamento com a família não poderia está melhor. O seu pai está em um relacionamento super sério com a Trina, sua vizinha, e as coisas parecem diferentes em casa, mas é um diferente para melhor. Fazia anos que uLara Jean não via seu pai tão feliz; e Kitty está tão animada com a ideia de ter uma presença feminina na sua vida, que não seja a das suas irmãs mais velhas. Porém, Margot não gosta da situação, a ideia de chegar em casa e não reconhecer seu lar a assusta. As coisas não ficam fáceis entre ela e o pai, então Lara Jean se vê no meio dessa situação e tenta de todas as formas possíveis equilibrar as coisas em sua casa. 


Agora, hoje, ele ainda é um garoto e eu o conheço melhor do que ninguém, mas e se não for sempre assim?

Peter e Lara Jean estão vivendo uma fase maravilhosa no relacionamento. Os dois estão em clima de despedida da escola e planejando um futuro para os dois.O namoro não poderia está melhor, depois de tantas idas e vindas, eles finalmente perceberam que pertencem um ao outro.  Mas mesmo tão confiante e certa em relação ao seu relacionamento futuro com Peter, o medo começa a bater na porta de Lara Jean. Será que eles vão sobreviver à faculdade? Tudo passa pela cabeça da Lara Jean, o relacionamento da irmã com Josh que não aguentou a distância, será que com todas as expectativas de um futuro ao lado do Peter, eles vão realmente conseguir resistir a essa nova fase? Ambos se amam, mas Lara Jean se vê em conflito com seus sentimentos, será que o amor entre os dois é suficiente para eles seguirem um novo caminho juntos?

O que foi que Stormy disse? Na última vez que a vi, no dia que ela me deu o anel? Nunca diga não quando quer mesmo dizer sim.

O que dizer desse último livro? Fiquei feliz por ter sido um livro tão completo e fechado todas as pontas soltas dos livros anteriores e triste por ter que me despedir de personagens tããão queridos. Jenny Han conseguiu fazer eu sentir todas as emoção, medo, tensão e felicidade vivida por cada personagem. Os medos e dramas de Margot; As cenas engraças de Kitty e seus momentos emocionantes com Trina; E Peter com o drama de um pai ausente tentando se reaproximar e o apoio de Lara Jean. Diferente dos outros livros Peter passa por momentos difíceis, e em todo tempo Lara Jean esteve ao lado dele.
Nesse livro é bem visível o amadurecimento de Lara Jean e de todos os personagens envolvidos na trama. Apesar de todos os medos e de um  futuro incerto, o amor resisti. O apoio da família e a confiança entre Lara Jean e Peter são o que deixam a narrativa mais cativante e adorável.
Demorou muito para eu admitir pra mim mesma, mas eu tenho que confessar que eu me vejo muito na Lara Jean, ela é tão eu em alguns sentidos que até me assusta hahaha Deve ser por isso que esse último livro mexeu tanto comigo.
Peter e Lara Jean sempre serão um dos meus casais favoritos, por simplesmente compartilharem tantos momentos lindos, emocionantes, simples e com uma pureza de encher o coração - além de uma narrativa juvenil e leve.
"Agora e Para Sempre, Lara Jean" não é um romance daqueles arrebatador, mas sim, um amor jovem, puro e cheio de expectativas. Mesmo que o mundo diga que talvez não dê certo,o amor deles é suficiente para um estar lá pelo o outro.

Eu nunca vou esquecer essa noite enquanto viver. Um dia, se eu tiver sorte, vou contar para alguma garota jovem todas as minhas histórias [...] E vou poder vivê-las de novo.

O final não poderia ser mais apaixonante, foi completamente inesquecível a jornada até aqui, Lara Jean. Só consigo imaginar um futuro lindo para cada um dos personagens.
Obrigada Jenny Han por nos presentear com uma história linda e emocionante com personagens fortes e cheio de amor. E obrigada Lara Jean, por cada emoção transbordada a cada página me fazendo refletir sobre tantas coisas. Ah, e muito obrigada pelos cookies - quem diria que eu iria começar amar cozinhar?!


#MomentoSérie: Final da 2ª Temporada de Shadowhunters

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Heeey, leitores!
O #MomentoSérie de hoje é sobre o Season Finale de Shadowhunters (sim, eu amo falar sobre essa série! hahaha).
A estrada foi longa até aqui, diferente da primeira temporada - que teve só 13 episódios -, dessa vez, Shadowhunters teve 20 episódios, baseados nos livros "Cidade das Cinzas" e "Cidade de Vidro" (segundo e terceiro livro da série "Os Instrumentos Mortais" da autora Cassandra Clare).
Após um ano cheio de críticas positivas e negativas e momentos que me deram vontade de desistir da série... A 2ª temporada de Shadowhunters, surpreendentemente, fechou com chave de ouro!
Eu tentei ao máximo não estender o post, mas acho que falhei na missão, sorry rsrs

Se você não gosta de SPOILER não continue lendo.

O que achei no decorrer da temporada:

Eu comecei a 2ª temporada super-hiper-mega animada! Pra quem acompanha as Redes Sociais da série e do elenco todo, vai entender o que estou querendo dizer... Eles têm uma divulgação ma-ra-vi-lho-sa... Não só a página oficial, mas o elenco divulga fotos e videos dos bastidores o tempo todo - acho que tá ai um dos motivo por eu gostar tanto dessa série, o elenco é unido demais.  Então, vocês podem imaginar como era quando eles divulgavam os teaser ou promo: cada vídeo um surto hahaha
Os três primeiros episódios foram bons, diferente dos livros, porém com muita referência, a essência estava lá. Porém, eles me pegaram de surpresa e mataram uma das personagens essenciais do livro: Jocelyn Fairchild. Foi a ruína pra mim naquele momento. Jocelyn é uma das personagens principais a partir do momento que ela abre os olhos nos livros. Consequentemente, com a morte dela, muita coisa mudou de direção na série. Eu fiquei super preocupada e com receio do que iria acontecer na série, foi um baque daqueles...

Jocelyn teve momentos importantes no decorrer dos livros, ela ajudou muito os caçadores nessa trajetória com Valentine e Sebastian, além é claro, que ela foi a chave nos livros para esclarecer o drama do incesto-que-não-tinha-nada-de-incesto, entre a Clary e o Jace. Fiquei (e ainda estou) com esperanças dela voltar na série... quem sabe um milagre acontece ~dedos cruzados~

Porém, na série, quem acabou contando pro Jace foi o Valentine, que logo no outro episódio, o mesmo, cuspiu tudo na cara da Clary. Eu particularmente, gostei e não gostei da cena, gostei porque foi beeem impactante, porém mais pra frente, na cena da Corte Seelie, cortou um pouco o encanto - já que ambos já sabiam que eram irmãos - quando eles se beijam, pois a graça nos livros quando a rainha manda eles se beijarem, é exatamente esse lance de ser um desejo proibido entre os dois. Eu fiquei um pouco decepcionada, mas, mesmo com todos esses pontos negativos que citei, quando eu vi a cena da Corte Seelie... eu simplesmente me emocionei! (A música da Ruelle que tocou, "The Other Side" me emociona toda vez que escuto! Fiquei escutando a semana toda depois do episódio, vale a pena escutar hahaha)
Por ser uma das minhas cenas favoritas de #Clace dos livros, na série não poderia ser diferente, o encanto estava lá, e ver a Clary escolhendo o Jace foi emocionante! Um dos momentos mais apaixonantes da 2ª temporada.


E já que citei a Rainha Seelie, outro baque que me deixou decepcionada quando soube sobre a rainha: ela iria ser interpretada por uma criança. Ok, a rainha pode usar magia Seelie para modificar a sua aparência e idade, mas, depois de tudo que a série mudou no decorrer dos episódios (não citei todas as modificações, senão esse post iria ser imenso! rsrs), eu fiquei com o pé atrás. De cara, meu primeiro pensamento foi: "Esses roteiristas só podem estar de brincadeira!!", até que assisti o episódio. E, paguei a minha língua. Sim, eu me surpreendi. Lola Flenery me ganhou. Aquela garotinha conseguiu interpretar a rainha com muita desenvoltura. Teve muita gente que não gostou, mas eu faço parte dos que gostaram! A menina soube interpretar muito bem o ar sarcástico, o desdém e o sorrisinho zombeteiro da rainha. ~palmas~
E aí, pra não receberem tantas críticas dos fãs dos livros - já que a Rainha Seelie tem um relacionamento beeem hot com o Sebastian Morgenstern - eles colocaram nos dois últimos episódios a Sarah Hyland como a real fisionomia da rainha. Nada contra a Sarah, ela fez um ótimo trabalho, mas eu não consigo vê-la como a Rainha Seelie. Eu sempre imaginei um mulherão, sabe? Alta, corpuda e com uma beleza estonteante. (Aquela peruca tava me matando!) Mas ok, já superei, hahaha (Esse é o mal de nós leitores, criamos expectativas demais quando vão escolher os atores para fazer a adaptação hahaha)


Bora falar da melhor coisa que aconteceu na série???
Sebastian Morgenstern versus Will Tudor!
Minha gente, uma coisa que a série está de parabéns: a escalação de Will Tudor como Sebastian/Jonathan Morgenstern! O cara com aquele sotaque britânico chegou de mansinho e só com um "My name is Sebastian" me arrepiou todinha! Will Tudor arrasou na interpretação, em todos os episódios que ele apareceu, ele simplesmente brilhou!
Sebastian é um dos meus personagens favoritos da série (sim, eu amo esse vilão! <3), então vocês podem imaginar que eu estava com um medo absurdo de ver ele na série. Graças a Raziel, eu me preocupei à toa. Não poderíamos ter um Sebastian melhor. Will Tudor foi diabolicamente PERFEITO como Sebastian. Todas as cenas dele foram incríveis, minha favorita foi a do episódio 18, quando todos os Shadowhunters estão procurando o Jonathan, e ele está lá, totalmente cínico, ajudando na busca haha Ver ele matando brutalmente, com um sorriso no rosto, os caçadores do Instituto, foi de ficar chocada! E ainda ele beijando a Clary (se não me engano no episódio 17 ou 16, não lembro) e depois dizendo que a queria... Gente, o Will conseguiu trazer toda essa essência doentia, perturbadora, vulnerável e louca do Sebastian/Jonathan. Desculpem, não fiquem achando que eu sou doida, mas eu fiquei encantada! Não tem satisfação melhor do que ver seu personagem favorito ser tão bem interpretado nas telinhas!


Eu consegui ver o Sebastian dos livros nos episódios. Eu não estou exagerando, esse cara merecia um prêmio. Bem que a Cassie disse, quando viu o teste do Will, que ver ele em ação foi "assustador"...  Faço dela as minhas palavras e acrescento apaixonante, porque olha... o bicho é lindo <3
Um único ponto ruim sobre o Sebastian, foi que na série, ele tem uma fisionomia toda queimada. Na série, Sebastian passou praticamente a vida toda em Edom e por causa das torturas, ficou com a pele totalmente deformada. Jonathan/Sebastian é citado nos livros com uma beleza diabólica! Então pra eu aceitar o rosto desfigurado dele e o fato de ele não ter os olhos pretos (sim, ele apareceu com os olhos pretos, mas só quando ele deixava o sangue de demônio agir), foi meio difícil no começo, mas cara, Will Tudor conseguiu me conquistar e eu acabei deixando esses detalhes de lado.



O Grand Finale:

Depois de tudo que os personagens passaram, muitas perdas, lutas, batalhas, descobertas e muitos dramas, finalmente, depois de tanto correr atrás, Valentine conseguiu juntar os Instrumentos Mortais e com a ajuda da Seelie Queen, conseguiu entrar em Ídris e chegar no lago Lyn, onde está o terceiro e último Instrumento Mortal, o espelho. Clary e Jace vão atrás dele atravez de um portal para tentar impedi-lo e foi em torno desse enredo que se desenvolveu o último episódio.

Depois de 20 episódio, com certeza esse último foi o meu favorito. Foi o que teve mais referências e frases dos livros. A cena do lago Lyn foi incrível. Enquanto eu assistia, parecia que eu estava lendo o livro. Aquele cenário com o lago, o Valentine matando o Jace, o desespero da Clary, o Valentine invocando o anjo Raziel e quando o anjo aparece, Valentine fica com aquela expressão maravilhada de tipo: "Eu consegui!"... Foi desesperador e maravilhoso ao mesmo tempo! Foi lindo, me emocionei demais, principalmente com o cenário, ficou muito parecido com o que eu imaginei enquanto eu lia. As atuações da Kat, do Dom e do Alan, foram fantásticas, deu pra ver o quanto eles se doaram pra fazer a cena. Pra mim, foi uma das melhores atuações da Katherine na série - ela e todos os atores cresceram bastante no decorrer da temporada.


A aparição do Raziel, era uma coisa que eu já imaginava e estava ansiosa pra ver. Então, quando ele apareceu, foi tão envolvente, que nem pisquei. Sobre o anjo Raziel, senti falta de um rosto , mas gostei do lance das luzes, deixou um ar de divindade, sabe?
A cena de luta entre a Clary e o Valentine foi super pesada, aquele homão batendo na Clary, eu fiquei "Ai-meu-Deus!", mas quando a "meu-nome-não-é-gorotinha" matou o Valentine, wow, parecia uma leoa! Kat, que interpretação ~palmas, palmas~ A cena que o Jace volta foi de tocar o coração! A parceria entre a Kat e o Dom foi demais em cena, a emoção de ambos é visível (para aqueles que falam que a Kat e o Dom não tem química, eu sugiro que procurem um oftalmo haha) e as frases dos livros foram a cereja do bolo.



E aquele final minha gente?! Teve uma parte que me deixou com a pulga atrás da orelha, Simon teve uma conversa com a Rainha Seelie e fez um acordo (como ele faz um acordo depois da última brincadeira que ela fez com ele?!) para libertar a Maia. Depois da festa dos Submundanos, ele acaba voltando para a corte e ai ficou um grande sinal de interrogação pra mim, será que ele vai ficar na corte?
Na festa, as coisas não ficaram bem para o Luke, aquela policial chatinha (aquele tipo de personagem desnecessário) foi atrás dele e o questionou sobre ele ser um lobisomem, eu ainda não entendi o plot dessa personagem, vamos ver o que vem na Season 3.

E nas cenas finais, teve a parte que o Jace saiu pra fora da festa e começa a se sentir mal, o que achei um imenso absurdo. Poxa, o coitado acabou de morrer e voltar, passou uma temporada completamente sofrida, quando finalmente "os vilões morreram" e ele consegue ficar com a Clary, ele finaliza a temporada passando mal, sabe-se lá por quê.  Aí a minha caixola aqui começa a pensar e formar várias teorias do que pode acontecer... Como Raziel trouxe o Jace de volta, é como se ele tivesse nascido de novo e quando um Shadowhunters nasce, ele passa por um ritual que coloca nele uma runa para proteger de influências demoníacas. Como ele "nasceu de novo", ele não tem mais essa runa de proteção, então ele está vulnerável. No começo do episódio quando o Sebastian está quase morrendo ele invoca a Mãe dele, a Lilith - um demônio maior, "a mãe" dos Submundados, que deu seu sangue para Valentine fazer os experimentos em Sebastian, e acabou cuidou do Sebastian/Jonathan como filho -, como Sebastian está fraco,  pra ele não morrer, acho que ela pode já ter colocado a marca no Jace que liga ele e o Sebastian, sendo assim, eles estão ligados um no outro, se um morrer o outro morre também. Mas pra concluir essa "ligação parabatai demoníaca", ela precisa do Simon, ai pode ser que talvez seja por isso que a Rainha Seelie queira ele, mas vou parar por aqui, senão minha caixola vai viajar bastante com teorias do que poder acontecer! Hahaha
Acho que é um pouco adiantado para eles se ligarem (Sebastian e Jace), mas tudo é possível na série, não duvido de mais nada! Principalmente com aquele final, Lilith chegou com tudo!


Enfim, pra não estender muito o post, depois desse review da Season Finale, mesmo com seus altos e baixos e algumas decepções (que já superei rsrs), a 2 ª temporada de longe foi beeem melhor que a primeira. Da pra ver a evolução, tanto nos efeitos visuais, quanto nas atuações dos atores, que estão bem mais maduros. A temporada teve seus furos e os seus acertos, mas esses últimos episódios a série deu uma guinada e me deixou super animada! Finalizo a temporada com um gostinho de quero mais e com muita expectativa do que ainda vem por aí!




A Terceira temporada já foi renovada pelo canal Freeform e aqui no Brasil pela Netflix, contendo 20 episódios. As gravações começam semana que vem e a estreia está prevista para Janeiro de 2018.

E ai, o que acharam da 2ª temporada de Shadowhunters?
Beijos, até a próxima! ;*

Ana Gomes xx

Resenha: Harry Potter e a Pedra Filosofal (Livro #1) - J.K Howling


Harry Potter e a Pedra Filosofal

Autora: J.K Howling
Editora: Rocco
Titulo Original: Harry Potter and the  Philosopher's Stone
Gênero: Fantasia / Infantojuvenil / Ficção / Literatura Estrangeira
Páginas: 223
Sinopse: A vida do menino Harry Potter não tem um pingo de magia. Ele vive com os tios e o primo, que não gostam nem um pouco dele. O quarto de Harry é, na verdade, um armário sob a escada, e ele nunca comemorou um aniversário sequer em onze anos.
Até que, um dia, Harry recebe uma carta misteriosa, entregue por uma coruja: um convite para estudar num lugar incrível chamado Escola de Magia e Bruxaria Hogwarts. Lá ele vai encontrar não só amigos, esportes praticados em vassouras voadoras e magia para todo lado, como também seu destino, que espera por ele desde que nasceu... Se ele sobreviver a tudo que esta descobrindo, é claro.




Como resenhar um livro que já foi praticamente lido (e assistido) pelo mundo todo?! Tudo que tinha para ser dito sobre o bruxo britânico mais amado dos últimos tempos já foi dito. Então, hoje trago a resenha pelo simples fato de hoje ser aniversário dessas duas pessoas amadas por todos: o personagem e a criadora! <3  E claro, não poderia deixar de resenhar sobre esse universo que mudou a minha infância aqui pro meu cantinho... 

Harry Potter é um órfão que acabou de completar 11 anos. Ele vive com os Dursley, que são seus tios, que tratam-o como se fosse um ser desprezível. Harry dorme num quartinho dentro de um armário que fica dentro da escada e é alvo das brincadeiras maldosas de seu primo Duda. No dia de seu aniversário, Harry recebe a sua carta para Hogwarts, porém seus tios não deixam-o ler o conteúdo da carta, pois assim, ele descobrirá a sua verdadeira identidade. Após vários eventos inusitados, assustados, os Dursley fogem com o Harry para um rochedo no meio do nada para tentar afastar o garoto das cartas - que insistem em continuar aparecendo. Mas, para total surpresa deles, no meio da noite, Hagrid aparece para buscar Harry e acaba contando, finalmente, toda a verdade ao garoto.

- Você é um bruxo, Harry.- Eu, eu sou o quê?- Um bruxo, e vai ser um bruxo de primeira se tiver treinado um pouco.- Não, o senhor se enganou. Sabe, eu não posso ser um, um bruxo. Eu sou o Harry, só Harry.

Harry e Rúbeo Hagrid conversaram durante toda viagem e o garoto descobre que possui poderes mágicos, assim como seus pais, que foram brutalmente assassinados pelo seu maior inimigo, Lorde Voldemort, o bruxo que deixou uma cicatriz em forma de raio na sua testa. Por ter sobrevivido ao ataque daquela noite, Harry é muito famoso no mundo da magia.
No trem à caminho de Hogwarts, Harry cria seus primeiros vínculos de amizades, além de Hagrid, o guardião das chaves e dos terrenos da escola, ele conhece Ronald Weasley, o ruivinho atrapalhado e  Hermione Granger, a garota nerd e certinha.
Ao chegar em Hogwarts, Harry e seus amigos acabam se envolvendo em vááárias aventuras e é a partir desse momento que a história começa a se desenrolar. Harry, Rony e Hermione se envolvem no mistério da Pedra Filosofal, que é capaz de transformar metal em ouro e produzir o elixir da vida eterna e eles suspeitam que alguém dentro da escola está atrás da lendária Pedra Filosofal para ajudar Lorde Voldemort. Será que Harry e seus amigos irão proteger a pedra, impedindo que caia nas mãos inimigas?

Não vale a pena mergulhar nos sonhos e esquecer de viver.

O livro é narrado em terceira pessoa e a maneira que a J.K constrói a história, leve, sólida e bem detalhada, te faz viajar pelas páginas e viver a magia que é estudar em Hogwarts com esses bruxinhos. É absurdamente fantástico. Conhecer o mundo mágico com certeza é a melhor parte da narrativa, logo de cara você se vê na plataforma 9 3/4, depois vem o Beco Diagonal, os costumes, o Chapéu Seletor e as casas de Hogwarts: Grifinória, Sonserina, Lufa-Lufa e Corvinal. Depois que você lê ou assisti o filme, com certeza você vai se identificar com uma das casas... eu sou Grifinória até o fim! <3
Outra coisa que me surpreendeu nos livros foi o quanto eu me apeguei ao Harry. No filme eu já gostava dele, mas no livro é completamente diferente, os detalhes são incríveis e eu aprendi amar mais ainda esse personagem. Harry é aquele tipo de personagem altruísta, companheiro e integro. Um personagem que mesmo tão novinho, já passou por tanta coisa e, mesmo assim, tem um coração enorme. Além dele, Ronold Weasley é meu xodó! Engraçado, atrapalhado e fofo, ele é um  personagem essencial e enche o livro com o suas frases. Já Hermione é a garota "sabe tudo", completamente corajosa e que não dispensa uma boa aventura. E os três juntos, vivem enfrentando o irritante (e mesmo assim, não consigo odiá-lo) Malfoy.

Não faz bem viver sonhando e se esquecer de viver, lembre-se.

Harry Potter e a Pedra Filosofal é o primeiro volume de uma saga que conquistou milhares e milhares de jovens pelo mundo todo. É o início de tudo, uma introdução para o que há de vir. Com certeza vale a pena ser lido. Se você já assistiu o filme e não leu o livro, leia. O livro é rico em detalhes e mesmo o filme sendo muito fiel ao livro, só lendo mesmo para  você enxergar alguns detalhes do filme que passam despercebidos para quem não leu. Essa história sempre fez parte da minha infância (foi o primeiro filme que assisti no cinema! haha), da minha adolescência e permanece até hoje. Já é um clássico, então, se você não leu ainda (como assim, você não leu ainda?!), não perca mais tempo!





Resenha: "Maze Runner: Correr ou Morrer", James Dashner


Correr ou Morrer

Autor: James Dashner
Editora: V&R Editoras
Título Original: The Maze Runner
Gênero: Jovem Adulto / Aventura / Distopia / Ficção Científica
Páginas: 426
Ano: 2010
Sinopse: Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho. Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam à Clareira, um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar - chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo. Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr, correr muito. 

Thomas acorda dentro de um elevador escuro e não se lembrar absolutamente de nada, exceto seu nome. Quando finalmente a caixa metálica chega a seu destino, Thomas se depara com vários garotos o encarando. Totalmente confuso, sem saber onde estava e quem ele realmente é, os garotos acabam o ajudando informando onde que ele estava. O lugar, é a Clareira, e os garotos são os clareanos. A Clareira é um lugar cercado por muros altos, que toda manhã se abre e no fim da tarde se fecha para protege-los do que vive por trás desses muros: os labirintos e os Verdugos - criaturas mecânicas medonhas, que com uma picada pode causar danos horríveis, causando até a morte.
Todo mês, chega uma nova pessoa na Clareira e eles sempre recebem alimentos pelo mesmo lugar que eles veem.  Há dois anos a Clareira recebe esses garotos, todos não têm nenhuma memória da vida que levavam antes de chegar lá. Na Clareira cada um tem sua função, no início, cada pessoa passa por cada área para saber em qual se dá melhor. Dentre essas funções, existe a mais importante, porém mais perigosa: os Corredores. Estes, são responsáveis por entrar nos labirintos e mapeá-los, para que eles possam encontrar uma forma de sair desse lugar, mas eles precisam voltar antes dos muros se fecharem, caso contrário, ficarão presos no labirinto junto com os Verdugos e, todos que ficam, não conseguem voltar com vida.

Quando o puxaram pela borda áspera da caixa escura o coro de vozes silenciou, mas alguém falou. Thomas teve certeza de que nunca esqueceria aquelas palavras.
- Legal conhecer você, trolho - disse o garoto. - Bem-vindo à Clareira.

Thomas não entende o que esta acontecendo, mas aos poucos, começa a aprender como os clareanos vivem. E, sem saber o motivo, sente que precisa se juntar com os Corredores. Mesmo sendo um trabalho muito perigoso, Thomas sente que precisa estar lá fora, no labirinto, correndo por todas as curvas e direções, ajudando a encontrar a saída da Clareira.
Porém, no dia seguinte à chegada de Thomas, algo que nunca aconteceu antes na Clareira aconteceu: uma garota é enviada através do elevador, a primeira menina da Clareira e com ela, um bilhete que deixa todos os clareanos preocupados. Thomas tem uma sensação que conhece a garota, mas não só isso, ele sente que toda essa situação é muito familiar para ele, mas ele não consegue entender.
Após todos esses fatos, de uma coisa os clareanos tinham certeza: tudo estava prestes a mudar.

As coisas são ruins, são mesmo, e ficarão muito piores para você em breve, essa é a verdade.


O livro é narrado em terceira pessoa, pelo ponto de vista do personagem Thomas. A escrita do James Dashner é incrível! Sabe aquela narrativa gostosa que prende a sua atenção do começo ao fim? Então, é exatamente assim! Uma pequena observação... Esse livro faz você usar um vocabulário beeeem peculiar, então, se vocês se pegarem falando depois de ler esse livro algumas palavrinhas que só nós clareanos conhecemos como: mértila, trolho e plong... não se sinta estranho ou maluco, isso é completamente normal, rsrs.
Correr ou Morrer é um livro bem desenvolvido, tanto no enrendo, quanto na construção dos personagens. É um livro cheio de ação, surpresas e mistérios, que no decorrer da narrativa, vão se encaixando e se revelando de uma tal forma, que você não consegue parar de ler. É um livro que te faz sentir uma montanha-russa de emoções,eu me vi durante a leitura pensando: "sai daí, seu trolho!" ou "não faz isso, seu cara de mértila!", durante todo o decorrer da história de tão envolvida que eu fiquei. E, quando você pensa que as coisas não poderiam ficar piores, acontece alguma coisa mil vezes pior e te deixa completamente curiosa para saber o que os garotos vão fazer. Ler esse livro é adrenalina pura!

As lágrimas umedeceram os olhos de Newt, e Thomas compreendeu que, mesmo dentro da câmera escura das lembranças que tinham perdido, fora do seu alcance, nunca vira alguém tão triste. A escuridão crescente do entardecer era o cenário perfeito para expressar como as coisas pareciam sombrias para Thomas.

O mais bacana desse livro é a parceria e o companheirismo entre os personagens, você acaba se encantando com o jeito que um ajuda o outro, sofrem e lutam juntos, sem desistir. Eu me emocionei bastante e sofri bastante conforme as coisas iam acontecendo com o grupo de clareanos. Eu me apeguei tanto aos personagens, que em um certo ponto da narrativa acontece um fato, que eu não consegui segurar e chorei litros! Já deixo a dica: prepara o coração, porque é tiro atrás de tiro.
Thomas demorou para me cativar, ele só me ganhou lá para o meio do livro, mas em compensação, Newt me ganhou na primeira frase, com certeza ele é meu personagem favorito. Minho, Chuck, Caçarola e entre outros personagens coadjuvantes são as cerejinhas do bolo, fazendo a história mais viciante ainda. Porém, a única coisa que não me agradou foi o romance que o autor trouxe entre os personagens Thomas e Teresa. Não consegui engolir o lance entre os dois, eu gostei da ligação telepática, mas o romance em si, achei meio chato, bem caidinho, não consegui torcer por eles. Sabe aquele romance água com açúcar? Então... Mas, entre tantos pontos positivos da pra ignorar esse fato e se surpreender a cada virada de página, principalmente com o final, o que é aquele final?! Absurdamente incrível! Você termina e automaticamente já quer correr para ler a continuação!

- Bem, só pode ser uma burrice me mandar para um lugar onde nada faz sentido e não responder às minhas perguntas. - Thomas parou, surpreso consigo mesmo. - Trolho - acrescentou, carregando a palavra com todo o sarcasmo ao seu alcance.
Newt deu uma risada, mas se recompôs.
- Gosto de você, Fedelho. Agora cale a boca e deixe-me mostrar-lhe uma coisa.  

Se você assistiu o filme e depois leu o livro, assim como eu, vai perceber que o primeiro livro não teve muitas diferenças. Dentre tantas distopias que já li por ai pós-apocalítico, esse com certeza é o mais diferente e louco (no bom sentido haha) e incrivelmente único. E a sacada do final, quando tudo se encaixa, as respostas são encontradas e a grande revelação passa pelos nossos olhos, tudo faz o maior sentido. Sabe aquela sensação de virar a última página e querer sair correndo atrás da continuação?! É assim que "Maze Runner: Correr ou Morrer" faz com você!
Enfim, para quem gosta de uma boa distopia, cheia de ação e muito suspense, vai se deliciar com esse livro. Esse "trolho" do James Dashner ganhou uma fã! hahaha Logo mais trago a resenha do segundo livro "Maze Runner: A Prova de Fogo", que já devorei! <3




#Novidades: Retorno de The O.C?!

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Heey, leitores!
Tem algum fã de The O.C aqui?!
The O.C foi praticamente a primeira série que acompanhei (e me apaixonei) na adolescência e recentemente assisti novamente pela Netflix (te amo, Netflix <3) e consegui finalmente concluir a última temporada! Quem sabe, logo mais, eu faça um post especial falando sobre a série... Mas, bora focar na notícia que me fez surtar hoje!

No dia 28/07 saiu uma publicação no site Mediamass, que a FOX estaria pensando em retornar com a série, tendo previsão para 2018.
Já a revista Cosmopolitan publicou na mesma semana, que a série continuaria a partir daquele flash do futuro que mostra no último episódio da série. No artigo, a revista comenta que acredita que os atores da série não se negariam a participar desse novo revival.

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Deixo bem claro que são só rumores, mas mesmo assim, isso já planta um pinguinho de esperança nos nossos corações, não é mesmo?!
A série teve um mega-sucesso nos EUA e em vários países, inclusive aqui no Brasil, mas devido a morte de uma das personagem principais (vocês sabem de quem eu estou falando </3), gerou um desinteresse de alguns fãs que acompanhavam a série. Sendo assim, a FOX decidiu terminar The O.C no final da 4ª temporada, devido a baixa audiência.  
Faz 10 anos que a série acabou, porém ela continua nos corações de muitos fãs (inclusive no meu!!) e tenho certeza que se fizessem realmente um revival, daria uma super audiência!
Nada foi confirmado, mas se Full House e Girlmore Girl conseguiram um revival, há uma esperança para The O.C, não é galera?! Se a FOX não quiser, ficar a dica aí Netflix! Hahaha

Beijos, até!

Ana Gomes xx

  

Resenha: "Desaparecida", Catherine Mckenzie


Desaparecida

Autora: Catherine Mckenzie
Editora: LeYa Brasil
Título Original: Forgotten
Gênero: Literatura Estrangeira/Romance
Páginas: 318
Ano: 2014
Sinopse: Emma Tupper não existe mais. E por que não, então, inventar uma nova Emma Tupper?
“Só poeira. É como se eu tivesse sido apagada. Transformada em cinzas.” Quem nunca sonhou em recomeçar a própria vida do zero? A jovem advogada Emma Tupper se vê diante dessa oportunidade quando volta para casa, após passar seis meses desaparecida na África. Surpresa, percebe que todos acreditam que ela estava... morta. Emma descobre que sua antiga vida foi apagada. O apartamento onde vivia acaba de ser alugado para um novo inquilino, o misterioso fotógrafo Dominic. No escritório de advocacia, no qual construía uma carreira brilhante com chances de concorrer ao cargo de sócia, sua rival Sophie se apossou não só de seus clientes e de sua sala, mas também de seu namorado, Craig. Enquanto tenta resolver o caos no qual seu mundo se transformou, Emma se questiona: ela era feliz antes de sua viagem à África? Tinha valido a pena se sacrificar tanto em nome do trabalho? Amava Craig de verdade? Queria mesmo ter aquela vida de volta? Romântico e espirituoso, Desaparecida revela a envolvente trama de uma mulher à procura de si mesma.

Emma Tupper tinha uma vida perfeita. Uma advogada em ascensão, estava a um passo para ser a próxima sócia do escritório onde trabalhava, tinha um namorado incrível, Craig, também advogado, que lhe entendia e compartilhava o mesmo amor pelo trabalho. Tinha um apartamento que amava, decorado com o seu jeitinho e era seu porto seguro. Porém, seu mundo caiu quando sua mãe faleceu, esta lhe deixou como herança algo curioso, uma viagem para África. Emma querendo realizar o último desejo de sua mãe, embarca nessa viagem. Ela decide ir sozinha, com a esperança de reorganizar seus pensamentos e voltar renovada. Ocorre que, no dia que Emma deveria pegar o voo de volta para Londres, algo terrível aconteceu. Um terremoto atinge a África, impedindo qualquer forma de comunicação com o mundo. Sem telefones, emails e muito menos um voo de volta para Londres, Emma se vê presa na África.

Após longos seis meses isolada, Emma finalmente consegue retornar para casa com a esperança de retomar a sua vida de onde havia parado. 
Assim que chegou ao país, ela se surpreendeu com seus cartões bloqueados, números de telefones de pessoas próximas não existiam mais, uma pessoa estranha estava se instalando no seu lindo e aconchegante apartamento e a reação das pessoas ao vê-la, era como se estivessem vendo um fantasma. Emma demorou algumas horas para entender e  digerir que, por não ter entrado em contato por muito tempo, ela fora dada como morta. Quando ela finalmente compreendeu isso, que sua existência fora simplesmente apagada do mapa, ela entrou em choque. O que ela iria fazer? Ela queria sua vida de volta: sua casa, sua carreira e seu relacionamento... Mas será que isso seria possível?    


Tudo fica escuro ao meu redor. Sinto que acabei de despertar e de sair
de minha viagem por Matrix, coberta de gosma primordial e lutando para
respirar. Mas se esta é uma realidade paralela, onde está o sábio mentor que
vai me explicar o que está acontecendo?


Sem saber o que fazer e completamente perdida, algo bom lhe acontece... Dominic - um fotógrafo promissor - que agora se diz o novo dono do seu apartamento, percebe que Emma precisa de ajuda e decide deixa-lá ficar por alguns dias até Emma se reorganizar e arranjar um lugar para ficar. Apesar de ser um completo estranho, ele se compadece com a situação de Emma, ele entende muito bem como é ter a vida desolada e mesmo em alguns momentos não querendo, ele acaba sendo de grande ajuda para Emma nessa fase de reconstruir a sua vida. 


Quase dou risada de novo, apesar de tudo. Sinto-me como se estivesse
ao mesmo tempo sob a chuva e debaixo do sol. Como é que se pode chorar e
rir ao mesmo tempo?

Esse livro foi uma surpresa positiva para mim. Estava procurando um romance em e-book para ler e aleatoriamente esse livro apareceu. Me apaixonei completamente pela capa: as cores e os detalhes, deixaram o livro bem feminino. Achei um amorzinho. Além do título e a sinopse, que me deixaram mais interessada ainda.
O livro é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Emma, que nos permite entender os pensamentos e atos da personagem principal. A escrita da Catherine é fácil, envolvente e objetiva, de forma que a leitura se desenvolve otimamente. Sendo assim, devorei o livro num final de semana, não conseguia parar de ler! Um toque interessante na narrativa, foi que no início de cada capítulo, Emma relata sobre o que passou em sua estadia na África, tirando nossa curiosidade do que aconteceu durante os seis meses que ficou por lá.

Emma foi uma personagem bem construída, com ações reais e completamente inspiradoras. A vida dela está destruída e mesmo assim, com muitas dificuldades, ela não desiste de retonar e ir atrás do que lhe pertence. Ela quebra a cara? Sim, com certeza. Perde muitas coisas? Sim, e muito. Porém, ela descobre que mesmo querendo retornar a sua vida de onde parou, isso não seria possível. Tudo que ela tinha há seis meses atrás não estava mais do mesmo jeito. Ela não estava mais do mesmo jeito. E assim, Emma começa reconstruir sua vida, porém consciente que agora era um recomeço. Ela passa por muitas coisas no decorrer da história, boas e ruins, tudo com a ajuda de Dominic, que passou de um completo estranho a um amigo essencial na sua vida. Dominic é um homem encantador, me conquistou a partir do momento que ele acolheu Emma sem saber nada sobre ela. No decorrer da história ele conseguiu me cativar ainda mais com seu charme na cozinha e seu misterioso passado, que me fez ter uma empatia imensa por ele. Além de Karen e Piter, os amigos que ajudaram Emma na África; Stephanie, a melhor amiga de Emma, que fez de tudo para encontrar ela e alguns outros personagens coadjuvantes, que encheram ainda mais a história.

Não sei por que tivemos de vir para este lugar para nos conhecer. Acho que a vida às vezes funciona assim.

Sabe aquele tipo de livro que você consegue entrar nele e se ver na pele da personagem principal? É exatamente isso que esse livro fez eu passar, cada situação, emoção e descoberta da Emma, foi como se eu vivesse isso com ela. Mesmo com todo o drama que a personagem vive no decorrer da história, a trama não fica pesada, pelo contrário, a autora traz a cada virada de página a história de forma leve e descontraída, que nos faz torcer para que Emma consiga conquistar seu merecido final. Além da mensagem linda que o livro traz, o romance é bem previsível, mas totalmente delicinha e encantador. Eu fiquei completamente apaixonada por essa história e nos momentos finais eu não conseguia parar de ler de tão envolvida que estava. Quando virei a última página me vi com saudades dos personagens... Já deixo um alerta pra vocês: esse livro causa ressaca-literária! Fiquei com gostinho de quero mais, haha!
Catherine Mckenzie ganhou uma fã, estou louca para ler mais obras da autora.
Para quem gosta de romances, é uma boa escolha para ler num final de semana livre ou em uma viagem! (;




#Adaptação: Para todos os garotos que já amei vai virar filme!

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Imagem disponível no Google, créditos ao autor.
Heey, leitores!
Desculpa pela ausência, muita correria essa minha vida (acho que a de todo mundo é assim, não é mesmo?! haha)... mas estou de volta! \o/
E nada melhor do que voltar com uma notícia dessas!
Para quem é fã da Jenny Han (como eu) e apaixonada(o) pelas irmãs Song: Margot, Lara Jean e Kitty... prepara o coração e já pode guardar money para a estreia, porque Para todos os garotos que já amei está em produção e vai para as telinhas!
O filme será dirigido por Susan Johnson e o roteiro foi feito por Sofia Alvarez. As gravações já começaram em Vancouver, Canadá, mas ainda não divulgaram a data de estreia.


Vamos falar do elenco?!
Os personagens principais já foram divulgados, as irmãs Song serão interpretadas por: Lana Condor como Lara Jean, Janel Parrish como Margot, a irmã mais velha da protagonista; e Anna Cathcart será Kitty, a fofa e divertida irmã mais nova.
Eu particularmente gostei das escolhas, mas não achei elas parecidas. Gosto muito da Janel (minha eterna Mona de PLL) e estou ansiosa pra vê-la como Margot. Já a Lana, tenho que confessar que não conheço muito o trabalho dela, sei que ela fez X-men: Apocalipse, mas com certeza vou atrás pra assistir algo mais da atriz.
A fofinha da Anna (minha xará), também não conheço, mas pelas minhas pesquisas a atriz mirim já fez alguns trabalhos para a Disney, um mais recente com a Dove Cameron (Descendestes).


Da esquerda para direita: Lana Condor (Lara Jean), Janel Parrish (Margot) e Anna (Kitty)
Agora, vamos falar sobre os garotos?!
Eu sou apaixonada pelo Peter Kavinsky! Então, consequentemente, vou ser exigente.
A primeira vista, Noah Centineo (The Fosters) não me cativou, não foi bem o que imagine como o meu Peter K.

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Mas, aí dei uma leve superada depois de uma foto que a Lana Condor postou. Eu fiquei encantada, a foto é tão Peter K. e Lara Jean, que  a ansiedade bateu mais ainda por esse filme!
Confiram:


Tããããão fofos, né?! ~suspiros~
Gostaram do Noah como Peter? Eu já consegui clarear a minha mente com ele, mas só vou aceitar 100% depois de ver em ação, será que ele vai conseguir trazer o charme de Peter K?! Aguardando ansiosamente pra ver...
Bateu até aquela vontade de reler os livros <3 (Tem resenha aqui no blog, clique aqui se quiser conferir!)
Continuando com os boys de Para todos os garotos que já amei, temos também o Josh, namorado da Margot e paixão secreta de Lara Jean, que será interpretado por Israel Broussard.  Também não conheço o trabalho do ator, mas consegui ver o Josh nele, o que acharam?

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Já o pai da Lara Jean, será interpretado pelo John Corbett (Quem nunca assistiu O Casamento Grego?! *-*)
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Genevieve, a rival de Lara Jean, será interpretada pela atriz Emilija Baranac (Beyond)

Emilija Baranac Picture

E por último, a melhor amiga de LJ, Christine, será interpretada pela atriz Madeleine Arthur (Grandes Olhos)
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E ai, vocês estão animados com a adaptação como eu? Gente, eu não vejo a hora!
Esses dias o cast e a Jenny Han postaram algumas fotos no Instagram pessoal deles... Se é um teste para matar a gente de ansiedade, eles passaram direitinho, porque é uma foto mais fofa que a outra!
Vejam:



Israel Broussard, Janel Parrish, Lana Condor e Noah Centineo

Janel Parrish e Jenny Han


Essa última foto da Jenny Han com as meninas é tão amorzinho, a autora e suas personagens <3
Eu ainda não li o último livro da trilogia (Agora e Para Sempre, Lara Jean), então enquanto o filme não estreia, vou ler o último que lançou e reler a trilogia depois tudo de novo hahaha!
Para todos os garotos que já amei é uma das minhas trilogias favoritas, mal posso esperar para ver essa belezura nos cinemas!

Beijos,

Ana Gomes xx

Resenha: O Jogo (Amores Improváveis #3), Elle Kennedy


O Jogo

Autora: Elle Kennedy
Editora: Paralela
Título Original:
Gênero: Literatura Estrangeira / Romance / Adult
Páginas: 343
Sinopse: Talentoso, inteligente e festeiro, Dean Di Laurentis sempre consegue o que quer. Sexo, notas altas, sexo, reconhecimento, sexo… É sem dúvida um galanteador de primeira, e ainda está para encontrar uma mulher imune ao seu charme descontraído e seu jeito alegre de encarar a vida. Isto é, até ele se envolver com Allie Hayes. Em uma única noite, essa jovem atriz cheia de personalidade virou o mundo de Dean de cabeça para baixo. E agora ela quer que eles sejam apenas amigos? Dean adora um desafio, e não vai medir esforços para convencer essa mulher tão linda quanto teimosa de que uma vez não é suficiente. Mas o que começa como um simples jogo de sedução logo se torna a experiência mais incrível e surpreendente de sua vida. Afinal, quem disse que sexo, amizade e amor não podem andar de mãos dadas?


Allie terminou o namoro de longa data e está se sentindo péssima. Depois de uma longa briga com o namorado, Sean, ela decidiu que o melhor para os dois era separar. Allie, totalmente pra baixo, pede a ajuda de sua melhor amiga - e companheira de quarto - Hannah para lhe fazer companhia, porém, ela teve que ir viajar com o seu namorado Garrett. Sem saber o que fazer, Hannah oferece o quarto de Garrett na república dele, já que Allie está com medo de seu ex aparecer e ela ter uma recaída e acabar voltando com ele.
Por outro lado, temos o lindo dos olhos verdes, dono de um corpo sarado, um dos melhores jogadores de Hóquei e acima de tudo, o maior pegador da Briar: Dean Di Laurentis. O cara é inteligente, completamente gato e sabe disso, viciado em sexo e admite isso sem problema algum e tem uma vida absurdamente perfeita! Tanto que ele intitula a própria vida de "Vida do Dean".

Meu autocontrole está nas mãos de Dean Heyward-Di Laurentis, um homem conhecido por ter zero autocontrole. Ou seja, estou ferrada. Muito ferrada. 


De mala e cunha, Allie bate na república de Dean e seus amigos (Garrett, Logan e Tucker ) e se depara com Dean e algumas garotas numa cena um tanto constrangedora. Consequentemente, Dean manda as meninas embora. Após dispensá-las - a contra gosto -, Allie e Dean conversam e Allie desabafa e conta tudo que aconteceu. Sentido, Dean diz que quer ajudá-la, então ambos passam a noite conversando, comendo, assistindo filme ruim na Netflix e, então, Dean tem uma ideia daquelas: afogar as mágoas com TEQUILA!! Todo mundo sabe que, quando a tequila entra no meio, os resultados não são nada agradáveis. Dito e feito, Dean e Allie acordam no dia seguinte na cama dele.

Não pensei em mais ninguém desde que Allie forçou seu caminho até a minha cama feito um trator, naquela primeira noite. O que é desconcertante. Achei que se a gente saísse vezes o suficiente, eu iria acabar enjoando dela, mas essa menina me excita demais da conta. Estou começando a me perguntar se algum dia vou enjoar dela

Após acordar na cama de Dean e encontrar ele do jeito que veio ao mundo, Allie vai embora morrendo de vergonha e promete a si mesma que isso nunca mais iria acontecer, que foi coisa de uma noite só. A maior sorte dela era que ninguém estava na casa, então não iriam saber o que ocorreu com os dois. Porém, ela sabia. E o pior de tudo, ela transou com o Dean logo após ter terminado com o namorado e se péssima por isso.
Por outro lado, Dean não consegue parar de pensar na Allie e na noite louca que eles tiveram juntos. Ele ficou completamente chocado com as habilidades de Allie e está louco pra repetir, nem que seja mais uma vez - mesmo sabendo que corre o risco de levar umas porradas de Hannah por Allie ser sua melhor amiga.


Quero essa mulher de novo. Uma vez só não vai fazer mal a ninguém, né? Merda, quem sabe duas vezes? Não sei quantas vezes vou precisar para tirá-la da minha cabeça.

É aí que o jogo começa. Dean começa a correr atrás de Allie em todos os lugares possíveis, ligando e mandar mensagens de texto perguntando quando eles iriam transar de novo. Allie nega todas as tentativas. Porém, se sente tentada a aceitar. Qual é? O cara é maravilhoso e ta louquinho pra dormir com ela de novo...Qual o problema de sexo casual?! Todos. Allie não é o tipo de garota que faz sexo casual. Allie namora. Sempre namorou, mas esta disposta a mudar isso. E por quê não com o Dean?
Então, ambos decidem entrar nessa relação só de sexo casual e manter o lance deles em segredo, pois Allie não quer que seus amigos saibam que os dois estão juntos - o que gera situações completamente divertidas!!
Conforme os dois vão se envolvendo, a atração e a química entre os dois só aumentam. Eles ficam mais íntimos, mais próximos do que eles imaginavam e os sentimentos entre os dois se tornam bem mais do que algo casual. Porém, algo acontece e pode estragar toda a relação entre os dois. Será que esse relacionamento tem futuro?

Não esperava essa química intensa entre nós. Mas ela existe e é viciante. E não sei se um dia vou conseguir ignorá-la.  

O livro é narrado em primeira pessoa e como os livros anteriores, dividido pelo ponto de vista dos dois personagens principais. Elle Kennedy tem uma escrita leve e divertida, de fácil compreensão e super envolvente.
Eu já nem sei o que dizer sobre essa série. Eu sou completamente apaixonada. E, quando eu pensava que não poderia me apaixonar por mais um jogador de hóquei, lá vou eu me surpreender. Confesso que quando soube que o terceiro livro da série "Amores Improváveis" seria sobre o Dean, eu não fiquei muito animada. O Dean de longe não era (eu disse era, porque esse livro mudou completamente minha opinião sobre esse personagem!) o meu jogador de hóquei favorito. Isso foi bom pra mim, porque quando comecei a leitura não estava com expectativas altas, mas ai... BÁH! Fiquei completamente envolvida com a história desses dois.

Dean conseguiu mudar absurdamente meus conceitos sobre ele, do playboy pegador, cheio de si e arrogante para o cara inteligente, divertido e companheiro para todas as horas! Uma parte que realmente fez eu me encantar pelo Dean, foi quando ele foi obrigado a treinar um time de adolescentes de uma escola. É simplesmente a coisa mais fofa. Foi aí, que meu coração se apaixonou por Dean Di Laurentis.
Allie é super divertida, dona de uma personalidade forte, sabe do que quer, super família e gosta de ajudar todos, uma personagem amorzinho, me cativou desde as primeiras páginas. 
Juntar esses dois foi a melhor coisa que a Elle Kennedy fez! Os momentos entre os dois são quentes, intensos e engraçados! Tem uma cena que eu ri tanto que quase chorei de rir! Dean paga cada mico, que ri até doer a barriga. E é por isso que amo a série. Além de toda parte picante da obra, não fica só nisso, tem humor, dramas familiares, temas polêmicos, amizades e muito amor.

- Por que está me dizendo isso?
- Porque você também olha para ele como se ele tivesse inventado a Lua. E tenho a sensação de que ele sente o mesmo por você. Ellis baixa a cabeça num cumprimento e vai embora, patinando na direção de Dean e dos meninos.

O melhor de tudo, é que os personagens dos livros anteriores estão presentes. Nesse livro vemos mais a Hannah e o Garrett, já o Logan e a Gracie não aparecem muito, mas mesmo assim, o pouco que esses casais aparecem já deixam a história mais divertida e claro, matamos as saudades e rimos bastante com esse grupo de amigos. (Eu queria estudar na Brair! hahaha)  E, Elle já introduziu alguns segredos e dramas de Tucker, que será o protagonista do próximo livro ("A Conquista").

- Achei que você tinha dito que não queria dançar salsa. E Dean Di Laurentis só faz o que quer, lembra?
Ele dá de ombros.
- To fazendo o que quero.
Ergo as sobrancelhas esperando sua explicação.
- Tô fazendo você feliz.
Squish. É o barulho do meu coração explodindo. Porque está tão cheio de amor que não consegue mais se conter.

O final é de acabar com o coração de qualquer um. É tão emocionante, profundo e doloroso. Posso dizer que algumas lágrimas irão rolar, pelo menos as minhas rolaram. Deus, que final! Fiquei tão surpresa quando as coisas começaram acontecer, foi realmente uma bola de neve... e como foi difícil sair dela. Eu senti o impacto com o Dean, com a Allie e o restante dos estudantes da Brair e como isso afetou nas vidas de todos os personagens. Posso dizer que é surpreendente de uma forma positiva.
Eu não consigo comparar os livros, nem os personagens, cada um tem um pedacinho do meu coração, impossível escolher. A única coisa que posso comparar é o vazio que me dá quando finalizo a leitura. Foi o mesmo em todos. Fico com uma ressaca literária daquelas. Tanto, que demorei um mês pra conseguir escrever essa resenha hahaha!
Só tenho que agradecer a Companhia das Letras por me apresentar essa obra maravilhosa! Agora contando os dias para ler o próximo livro, que chega nas livrarias em Maio!